“E tendo dito isso, clamou com grande voz: Lázaro, vem para fora”
João 11.43
Trancados nos interiores de suas psiques vivem os homens modernos. Aprisionados aos seus falsos intelectos que se limitam as páginas da ciência e que desprezam as entrelinhas da fé, encoleirados pelo medo do desconhecido e desafiante futuro, outrora descrito pelo Senhor, mas descrido pela sociedade.
Procura-se o melhor sofá, a melhor cama, a melhor televisão e armário, mas esquecem daquEle cujas palavras deram o melhor dos confortos, que não se limita ao conforto físico, mas que acolhe os cansados de alma.
Busca-se o melhor médico, o melhor remédio, a melhor técnica ou método, mas nem mesmo dobram os joelhos diante daquEle cujas mãos intercederam pela humanidade, operando em meio aos milagres e aceitando em troca de tamanha misericórdia uma grande coroa de espinhos.
Lutam pelo ouro, pela prata, lutam pelo poder do controle, lutam pelo lucro, desprezando aquEle que aceitou a maior das guerras prontificado a derramar um único sangue, o seu próprio, em troca daquilo que não agrega valor algum à bolsa de valores, sua alma.
Os altos muros da tribulação têm sufocado sua agenda lotada de “comprar, ter, consumir”, cego pela escuridão desse cárcere você procura o caminho ao qual seguir, desesperado pela sobrevivência corre sem perceber as pedras que lhe penetram a planta dos pés e aos poucos machucam ao ponto de lhe fazer cair, desorientado se apóia sobre as mãos como alguém que pretende se levantar, mas não encontra forças suficientes, como uma criança, engatinha, sujando vossas mãos da espessa camada imunda do pecado, e desse modo segue; ferido pelas pedras que ainda lhe penetram a carne, cansado pela longa caminhada e cego, pela escuridão de seus próprios desejos. A você amado(a) lhe proponho nesse momento a se auto analisar, ao que tem procurado, buscado e lutado para alcançar? Tem se deixado sufocar pelos altos muros da tribulação? Insiste em engatinhar cegamente e se acomodar a imundice ao qual esse mundo oferece? Saiba que existe alguém que procurou algo que não lhe faria diferença encontrar, buscou algo de que não precisava e lutou por algo aceitando o mais alto nível de sofrimento por acreditar que valeria a pena. Eis que Ele derruba os altos muros que lhe dificultam a visão dos verdadeiros objetivos da vida, que são os que estão contidos nA Palavra, com grande esplendor brilha mostrando em meio as trevas o caminho ao qual seguir, mas antes, te faz levantar, te limpa com a paciência de uma pai que da banho em seu filho de poucos meses, lhe coloca vestes brancas e com alta voz brada: Filho, vem pra fora. “Lembre-se, Deus ressuscita, mas é você quem precisa remover a pedra. Ousadia. Que a benção do Senhor esteja sobre ti”
Grato pela atenção, João Vitor Alexandre
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